No início do mês de março, a Federação Pernambucana de Futebol divulgou a criação da Comissão Permanente de Prevenção à Violência no Futebol, com o intuito de elaborar um guia com sugestões para melhorar a segurança em eventos esportivos. Nesta terça-feira (30), quatro meses depois, foi entregue ao Presidente da FPF, Evandro Carvalho, o primeiro relatório que será enviado para outras entidades no âmbito estadual e nacional. 

A referida Comissão é presidida pelo Doutor Aguinaldo Fenelon de Barros e também constituída pelos membros: Bruno Cavalcanti (Relator), Paulo José Monteiro, Roberto de Acioli, Rômulo Martins, Edeilson Lins e Ivan Viegas. 

No total foram realizadas 09 reuniões que contaram com a participação de representantes do Poder Judiciário, Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Superior Tribunal de Justiça (STJD), Polícia Militar, além da Diretoria de Competições da Federação Pernambucana de Futebol, Clubes, o Defensor Público Geral e um especialista da Segurança Civil. 

O relatório consta com 32 tópicos, entre eles, a criação de leis específicas que tratem a respeito das torcidas organizadas e aumento das penas estabelecidas pelas infrações. Este documento será enviado para a Assembleia Legislativa, para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), OAB, Defensoria Pública, TJPE, Secretaria de Defesa Social (SDS), Governo, Prefeitura, Polícia Federal, STJD e Congresso. 

Mesmo com a entrega do relatório ao Presidente da FPF, Evandro Carvalho, a Comissão Permanente de Prevenção à Violência no Futebol segue ativa nas possíveis ajudas para fazer o futebol pernambucano e os estádios um local cada vez mais seguro aos torcedores.

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