O Ministério do Esporte deu início ao 3º bloco do curso de Avaliação de Riscos para Estádios na sede da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). A abertura aconteceu na manhã desta segunda-feira (26), no salão nobre da FPF.  Este é o primeiro ano da formação, que teve início em março no Rio de Janeiro. 

No primeiro dia de palestras, o instrutor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Coronel do Exército, Adriano Lima, falou sobre os conceitos doutrinários de tudo o que gira em torno dos riscos nos estádios de futebol em dias de jogos. O objetivo do curso é criar um protocolo de atuação das forças policiais especializadas em segurança nas arenas para que elas atuem de forma uniforme eficaz no combate à violência entre torcidas. 

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, fez a abertura do evento que contou com a presença de policiais militares, representantes de órgãos de trânsito e transporte urbano do Recife, dirigentes da FPF, o coordenador Geral de Governança, Gestão e Segurança para Eventos Esportivos do Ministério do Esporte, Aristeu Leonardo, entre outros.

Aristeu Leonardo falou sobre a importância da realização do curso para as federações e citou o bom exemplo do método passado para a Federação Carioca nas semifinais do campeonato Estadual no Rio de Janeiro, neste ano. “A gente tem observado que a a avaliação de risco é muito intuitiva e improvisada e o que a gente precisa ter depois do curso é criar um protocolo em que a metodologia e a doutrina sejam totalmente relevadas. E a partir desse momento do curso no Rio de Janeiro para os jogos finais percebeu-se claramente que os órgãos, através de uma proximidade maior e sentados à mesa, conseguiram através da matriz que é criada nesse protocolo de avaliação de riscos construir mitigações muito mais próprias em cima das ameaças e das vulnerabilidades que foram apontadas”, disse. 

A formação segue no Recife até a quinta-feira (29). A primeira fase ocorreu no mês de março deste ano. A turma inaugural foi composta por oficiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) e integrantes da Federação de Futebol do estado (FFERJ). Já a segunda etapa aconteceu recentemente (de 8 a 11 de outubro), com a participação de servidores da Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro (SEOP) e de integrantes da FFERJ, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Ministério Público.