A Federação Pernambucana de Futebol, através da sua presidência avaliou a arbitragem do jogo desta quarta-feira (08) envolvendo as equipes Tombense-MG e o Retrô pela segunda fase da Copa do Brasil. A entidade repudia os erros cometidos pelo árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Júnior, chancelado pela Confederação Brasileira de Futebol, que resultaram na eliminação do clube pernambucano da competição. 

A Federação Pernambucana classifica como “inaceitável” o erro cometido pelo árbitro na reta final do segundo tempo de partida. Aos 35 minutos, Paulo Roberto Alves Júnior marcou pênalti para a Tombense, em um lance onde dois jogadores da própria equipe se chocaram, sem nenhum contato de qualquer jogador da equipe do Retrô.

“A Federação Pernambucana de Futebol registra seu veemente repúdio, com uma revolta extremamente justificada do seu filiado Retrô Futebol Clube Brasil, que foi prejudicado de forma inédita e inusitada no mundo. Simplesmente com o árbitro marcando uma penalidade máxima quando jogadores da mesma equipe se chocaram”, comentou o presidente da FPF, Evandro Carvalho. 

“A FPF está dando todo suporte técnico e institucional ao Retrô e já está demandando perante à justiça a anulação do jogo sob a nossa alegação que no nosso ponto de vista é correta e de direito. Esperamos que arbitragem desta natureza – que não é culpa da CBF, que trabalha de maneira correta e justa com seu presidente de arbitragem Wilson Seneme – não volte a acontecer e o futebol possa ser um esporte mais justo com menos erros de profissionais envolvidos”, completou.