Árbitro Paulo Belence comemora escalação para estreia na Série A
Pernambucano apitará o jogo entre Cuiabá x Athetico-PR, na Arena Pantanal
04/12/2023 20h05
Por Assessoria FPF-PE -
O árbitro Paulo Belence, de 27 anos, natural do Recife/PE, foi escalado para apitar o jogo entre Cuiabá x Athetico-PR, que será disputado na quarta-feira (6), às 21h30, na Arena Pantanal, pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. A partida será a estreia de Belence na elite do futebol brasileiro. O quarteto será todo pernambucano, com Francisco Chaves e Karla Santana como assistentes e Michelangelo Júnior como quarto árbitro.
Em entrevista ao site da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), o árbitro falou sobre a alegria de ser escalado para o jogo. "A felicidade é enorme. Desde 2016, quando eu me formei (na arbitragem), que venho lutando, galgando meu espaço, com todo o apoio da nossa Federação Pernambucana, a Comissão de Arbitragem, por todos que passaram. Todos têm certa contribuição na minha carreira até aqui, todos os presidentes, todos os membros", disse.
Belence também comentou sobre a sua temporada, que foi marcada por uma lesão na pré-temporada do Campeonato Pernambucano, mas foi retomada com força após o curso FIFA-RAP (Programa de Assistência ao Árbitro), organizado pela CBF. "A gente não entende os planos de Deus, na hora fiquei meio triste, meio abalado, mas logo após me recuperei, tive a oportunidade de fazer o FIFA-RAP lá no Rio e tive uma resposta muito boa, e logo em seguida comecei a entrar nos planos da CBF, nas competições na Série D, logo em seguida na Série C, aí pude estrear na Série C esse ano, estrear na Série B também esse ano e finalizei com seis jogos, inclusive na última rodada da Série B, e agora vou finalizar a 38ª apitando a Série A", afirmou.
O árbitro também falou sobre como foi o início da sua carreira, que começou por acaso, quando ele acompanhou o pai, também árbitro, em uma competição amadora. "Eu falei que nunca seria árbitro de futebol porque meu pai foi árbitro de futebol. Então, eu digo que queimei minha língua porque eu sentia muito a ausência do meu pai em datas comemorativas", comentou. "E por um acaso, acho que tinha 16 anos na época, 17. Meu pai estava numa competição amadora e estava faltando um árbitro. Ele disse, vamos comigo, eu disse, bora. Então depois desse dia, tô aqui. Contando a história até hoje, não consegui sair mais disso, e é daqui para frente", contou.
"A gente que tem arbitragem na veia, a gente costuma falar que o jogo da nossa vida é sempre aquele que a gente está escalado", finalizou.
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